O brilho e formato das grutas e minerais dividem espaço com a beleza das joias, que apresentam design diferenciados. São peças com estas características que o visitante vai encontrar na Feira Internacional de Joias e Pedras Preciosas, localizada no Pavilhão 3, e que neste ano conta com 110 espaços ocupados por 88 empresas.
A boa movimentação de público nos dois primeiros dias já demonstra que a décima sétima edição vai superar a anterior. “Em conversa com alguns expositores tivemos um feddback positivo, que as vendas estão acontecendo, contatos comerciais da mesma forma. Como temos mais dois dias, acreditamos que a presença de público só tende a aumentar”, assinala Gilberto Bortoluzzi, coordenador do segmento.
Uma das características observadas nesta edição é que muitos dos negócios estão acontecendo com o público final. “As vendas de varejo aumentaram bastante, o que compensa a eventual baixa de comercialização no atacado, em razão da crise. Porém registramos a presença de estrangeiros, como americanos, alemães, chineses e paquistaneses”, ressaltou.
Antonia Alves da Boa Morte, veio de Salvador para expor seus produtos na Exposol. “Já é a segunda vez que venho para a Feira, pois aqui estabelecemos bons contatos e trocar experiências, além de realizar negócios. Certamente vou retornar nas próximas edições”, garantiu.
A empresária possui seu comércio no Centro Histórico e outra no Porto, em Salvador. “Comercializamos joias, semi-joias e artesanato, onde criamos peças exclusivas com pedras naturais em prata 925. Somos nós que também fazemos a extração de garimpos próprios, localizados em Chapada Diamantina”, acrescentou.
Conforme dados apurados, o setor pedrista em 2016 exportou no Estado U$ 66.662.229,00, sendo que Soledade foi responsável por U$ 54.563,232,00. Soledade possui 200 empresas do segmento (considerando todos os portes), o que gera 1,5 mil empregos diretos e 3,2 mil indiretos.