A situação das doenças na safra de soja 2018/2018 foi o tema de uma palestra promovida pela Coagrisol nesta quinta-feira, 2/5, no auditório do Museu da Pedra e Mineralogia Egisto Dal Santo. Quem falou sobre o assunto foi o professor Dr. Carlos Alberto Forcelini, e atividade integrou a programação da Exposol 2019.
O palestrante destaca que nesta safra houve muita dificuldade de colocar a soja no campo, entre os meses de outubro e novembro, em razão do excesso de chuva. “Muitos produtores ficaram chateados porque tiveram que fazer vários replantes até conseguir realmente endireitar a lavoura, o que trouxe uma certa consequência”, observou.
Forcelini afirma que àqueles que colocaram a cultura no campo mais tarde, tiveram um pouco de perda do potencial produtivo e mais doenças folhares, como a ferrugem, principalmente. “De modo geral, olhando as regiões, isso comprometeu em 10 a 15% o potencial produtivo da soja nessa safra”, avaliou.
Ele considera que mesmo assim o resultado final ainda foi muito bom. “Dá para dizer que foi uma safra satisfatória, onde tivemos produtividade bastante variáveis. Em algumas situações, passaram de 100 sacos por hectare, assim como tivemos situações de 40 a 50 sc/ha. Então isso mostra que tem muita diferença entre época de plantio, variedade e manejo que foi realizado”, pontuou.
Uma doença que marcou muito a safra de soja foi a ferrugem asiática, que já é tradicional no Estado. “Tivemos dois anos fortes da doença, em 2015 e 2016. Nos dois próximos anos tivemos ocorrência média e neste ano voltou a ser intensa, batendo os níveis observados em 2016. Os plantios mais tardios de soja tive uma pressão maior da doença, levou a desfolha e consequente alguma quebra na produtividade também”, assinalou.
Na ocasião, foram realizadas algumas projeções para a próxima safra, com intuito de oferecer dicas e orientações. “Não é nada novo em relação as boas práticas de manejo. Recomendamos escolher bem a variedade, cuidar bastante a época de plantio, fazer um programa bem robusto de aplicação de fungicidas”, orientou.
O que talvez mude deste ano para a próxima, segundo Forceline, é enfatizar um pouco mais os reforços, que ainda é uma coisa que alguns produtores usam, mas em menos quantidade. “É uma coisa que fez uma grande diferença. Colocar sempre um fungicida parceiro no tanque para ajudar no desempenho, que o controle dure mais e que seja mais efetivo, trazendo mais produtividade”, concluiu.
A programação da Exposol 2019 – Feira Internacional segue até domingo, 5/5, no o Parque de Eventos Centenário Rui Ortiz. O evento é uma promoção da Aprosol e mais informações podem ser obtidas no site www.exposol.com.br e também ser acompanhadas nas redes sociais, no Facebook e no Instagram.
O patrocínio é da Farmácias São João, Icatu Seguros, Lavoro John Deere, BS Bios, Rio Grande Seguros e Previdência, MHNet Telecom, Basso Pancotte, Intersul, Corsan, Sicredi, BRDE, Lojas Benoit, Hotel e Parque das Tuias, Banrisul Cartões Vero e Coagrisol.
O apoio é da UPF, Prefeitura de Soledade, Câmara de Vereadores, Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Fetag e Emater RS. Produção cultural Lucano Cultura e Marketing e realização dos shows da B Show Produções.