O Museu das Pedras Preciosas e Mineralogia Egisto Dal Santo segue sendo um dos espaços mais visitados e simbólicos da Exposol. Logo no primeiro dia da feira, aproximadamente duas mil pessoas circularam pelo local, que une história, arte e identidade cultural em um ambiente tranquilo e educativo.
Considerado um espaço clássico da Exposol, o museu oferece uma experiência de visitação diferenciada. Com uma proposta didática e pedagógica, proporciona ao público um contato direto com um acervo de mais de 200 peças de pedras preciosas de diferentes partes do mundo. Cerca de 90% desse material foi doado por empresários da região, que contribuem para a preservação do patrimônio mineralógico local.
A equipe do museu é formada por profissionais capacitados e comprometidos com a difusão de conhecimento, transmitido de forma simples. O objetivo, conforme os responsáveis, é oferecer uma linha contínua de informações ao visitante, respeitando os diferentes níveis de entendimento do público.
O espaço conta ainda com recursos multimídia que apresentam desde a exploração de garimpos a céu aberto até os subterrâneos, com destaque para a cidade irmã Ametista do Sul, além de registros do Uruguai, Chile, Indonésia e Minas Gerais.
Durante a Exposol, o museu abriga ainda exposições artísticas que dialogam com o tema da identidade local. Uma delas é a mostra de pinturas de Luís Ângelo Goulart, com quadros que retratam os antigos casarios de Soledade em delicados traços e cores. Também está aberta ao público a exposição fotográfica de Jorge Teixidera, com imagens que capturam diferentes perspectivas da cidade.
Cadastrado no Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), o Museu Egisto Dal Santo prepara-se agora para a programação da Semana Nacional dos Museus, que ocorrerá de 10 a 18 de maio. O espaço estará aberto diariamente, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h30, com atividades especiais voltadas às escolas e à comunidade em geral. Neste ano, o tema será a relação entre sustentabilidade e tecnologia, refletindo sobre como os museus podem se manter vivos e conectados às transformações do planeta, sem perder sua essência como espaços de memória, pertencimento e identidade.